sexta-feira, 30 de maio de 2008

Quero morar com o Jonas

Mestre Jonas

Rodix, Sá e Guarabira

Dentro da baleia mora mestre Jonas
Desde que completou a maioridade
A baleia é sua casa, sua cidade
Dentro dela guarda suas gravatas, seus ternos de linho
E ele diz que se chama Jonas
E ele diz que é um santo homem
E ele diz que mora dentro da baleia por vontade própria
E ele diz que está comprometido
E ele diz que assinou papel
Que vai mantê-lo preso na baleia até o fim da vida
Até o fim da vida
Dentro da baleia a vida é tão mais fácil
Nada incomoda o silêncio e a paz de Jonas
Quando o tempo é mal, a tempestade fica de fora
A baleia é mais segura que um grande navio
E ele diz que se chama Jonas
E ele diz que é um santo homem
E ele diz que mora dentro da baleia por vontade própria
E ele diz que está comprometido
E ele diz que assinou papel
Que vai mantê-lo preso na baleia até o fim da vida
Até o fim da vida
Até subir pro céu

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Vou morar com o Jonas porque aqui fora tá foda.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Foi dada a largada

Pois é, na sexta-feira passada, 09 de maio, meu inferno astral se iniciou oficialmente. Para infortúnio da família e dos amigos, meu inferno astral é como uma TPM, só que com duração de um mês. Algo como: “Bom dia! Bom dia por quê??”. Coitados. Este é sempre um período estranho na minha vida. Piadas de menos, mau humor de mais. Sabe aquela coisa: “puta, mais um ano passou, e olha eu aqui”? Esta sensação nunca vem no fim do ano, mas sim nos dias que antecedem meu aniversário. Claro que o período tinha que começar com o pé esquerdo, ou não se chamaria “inferno”. Mas isso não vem ao caso. Fato é que alguém veio com a pergunta: “O que você quer de presente de aniversário?” Disparei: “Sossego!!”. Porém, hoje, na estrada com negão – meu companheiro, que jamais me abandona, meu carro –, ocorreu-me o que seria o presente perfeito: juntar em um dia (período prorrogável, claro. Hehe) todos os momentos bacanas que vivi nos últimos tempos. Eu nunca fui muito boa com ordem cronológica, mas colocando tudo no mesmo balaio de gatos, seria algo assim:

Truco + papos + risadas + etc,etc, etc com a Rê, cerveja + papos aleatórios + filmes insanos com o Fê (outro amigo-irmão), papo na sacada + marlboritcho com meu irmão, pão de queijo + Norteña + DVD + o combo todo, conversas absurdas na madrugada com mamãe, cerveja + risadas (e broncas) com o Mu, Intercom (s) com a Mari, cerveja barata no Empório com a Lí, papo de varanda com o Má, rally no meio do canavial com a Joba + uma personagem fantástica, saga diária do Xerox com a Cris, edição de matérias com a Gaby, fechamento do JO + conselhos do mestre, violãozinho com a Vivi, o céu de Ribeirão, o frio na barriga antes de sair do avião + um vôo no pôr-do-sol, o cheiro da redação, jogar futebol de domingo à tarde, conversas no balcão da Ocean Drive (quem lembra?? Haha) com o Ju (irmão postiço desnaturado), viagens de vestibular com meu irmão, abrir a porta de casa todos os dias e encontrar meu irmão, ouvir a frase “eu tenho minha mão domável”, novos papos + novas risadas + novos queridos + constantes pérolas de Beverly.

Falta muita coisa aí no meio, mas se alguém achar este pacote e quiser me dar de presente de aniversário... Só não esquece o laço com fita amarela, ok?

terça-feira, 6 de maio de 2008

Vida de repórter

Quem tem insônia, como eu, sabe que o Programa do Jô pode ser melhor que qualquer remédio pra dormir. Ontem, no mínimo, rendeu uma risada. Observe como é moleza a vida de repórter.

http://www.youtube.com/watch?v=6YgVAWZrkt0

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Curtas

Esta quem contou foi a Renata, mais nova babuína de Beverly. Eu não vi, não sei, me contaram. Nossa honrosa instituição promoveu, há algumas semanas, uma campanha de doação de sangue. Ah, que orgulho estudar em um ambiente em que a consciência social dos alunos é aguçada. Pois é, segundo Renata, a doação foi incentivada por meio de concurso: você doa e concorre a uma viagem ao Ceará. Só em Beverly mesmo... Ela ouve uma garota: “Vai logo com isso”, na fila. E nossa babuína se pergunta: seria possível tanto altruísmo? “Eu quero doar pra ganhar a viagem, né?” Voltamos ao dilema de Tostines. A instituição forma o aluno ou o aluno forma a instituição?
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Com tantos escândalos sexuais – vide Ronaldinho “fumou-mas-não-tragou” – Beverly não ficaria de fora. Um professor deixou a instituição, mas o motivo é desconhecido. Segundo a versão da secretaria, o dito se desligou (funcionário on-off) da empresa, sem maiores explicações. O que rola nos corredores? Ele teria dado um tapinha na bunda de uma aluna que se recusava a sair do corredor. Não há comprovação, é fofoca mesmo. Porém, as circunstâncias – repentinamente e pós-semana de provas – além da falta de satisfação aos alunos, renderam a fofoca da semana em Beverly.
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Esta é uma piada interna, minha e da Rê – outra Rê, esta minha amiga-irmã. Semana passada, falávamos de uma garotinha de nossa convivência que, por vezes, nos tira do sério. Na ocasião, a Rê estava irritada com as atitudes da criatura e eu recomendei: “Lança um: Sai fora, falcatrua!” Virou nick do MSN dela. Como neste final de semana, os espinhos da infeliz sobraram pra mim, lanço eu: SAI FORA, FALCATRUA!! Esta é pra você, Rê!
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Ah, sim!!! “Palmeiras, minha vida é você!” Ok, não é a minha vida, mas esta é única musiquinha da torcida em que porcos e chiqueiros não estão envolvidos. Nada contra, sou porco até no zodíaco chinês, mas não acho que a melhor homenagem que poderia prestar ao meu querido time neste blog é “hoje tem festa no chiqueiro”. Gosto não se discute. Portanto, mesmo assistindo a final numa ressaca daquelas, balbuciando “Gol” cinco vezes – manifestações que não seriam audíveis nem pra alguém que estivesse a dois metros de mim – sou uma palmeirense feliz hoje. Até porque, eu ainda era uma adolescente rebelde na última vez em que vi aquela taça em mãos palmeirenses.